terça-feira, 30 de maio de 2017
Melissa
70 hoje.
Mas não enxerguei nada além da sobra do teu brilho amarelado em meus olhos cerrados.
9 anos no escuro.
Vou ver tuas flores crescendo em jardins de um lugar que desconheço.
Escutando o som leve da tua voz que luto com a memória para não apagar.
Obrigada pelos chás.
Mas não enxerguei nada além da sobra do teu brilho amarelado em meus olhos cerrados.
9 anos no escuro.
Vou ver tuas flores crescendo em jardins de um lugar que desconheço.
Escutando o som leve da tua voz que luto com a memória para não apagar.
Obrigada pelos chás.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Esse som salvou a minha vida
Eu
quero começar deixando você saber que, por sua causa, minha vida tem um sentido.
Você
me ajudou a ser quem eu sou hoje.
Eu
me vejo em cada palavra que você diz.
Você
é minha saída quando eu estou presa nessa cidade pequena.
Você
me faz saber como ninguém que está tudo bem em ser eu mesma.
Quebrada.
Asfixiada.
Perdida.
Sangrando.
Parando de acreditar.
Pensando ter morrido.
Você nunca saberá o que isso significa pra mim.
Que eu não estou sozinha, que eu nunca terei de estar.
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Aceite as impermanências
Com caráter.
Com leveza.
Com toda a beleza que ainda tens, mas que perdestes na dor.
Tenha bondade no olhar, seja gentil com as palavras.
Não minta.
Por favor, eu imploro.
Não minta.
Aceite que as amarras estão soltas e, para o futuro, livre-se dos nós.
Eu continuarei a plantar girassóis, escutar canções agitadas, chorar ao ver filhotes.
Não mude a essência.
Mas mude.
Aceite as impermanências.
Com leveza.
Com toda a beleza que ainda tens, mas que perdestes na dor.
Tenha bondade no olhar, seja gentil com as palavras.
Não minta.
Por favor, eu imploro.
Não minta.
Aceite que as amarras estão soltas e, para o futuro, livre-se dos nós.
Eu continuarei a plantar girassóis, escutar canções agitadas, chorar ao ver filhotes.
Não mude a essência.
Mas mude.
Aceite as impermanências.
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