quinta-feira, 12 de maio de 2016

"- Vê-la - continuou ele - entre aqueles que não poderiam querer o meu bem; ver seu primo a seu lado, conversando e sorrindo, e perceber toda a terrível conveniência e interesse de tal união! Considerar ser esse o inequívoco desejo de todos aqueles que pudessem ter esperanças de influenciá-la! Mesmo que seus próprios sentimentos fossem relutantes ou indiferentes, considerar como seriam poderosos os votos a favor dele! Já não era suficiente, para mim, estar fazendo papel de tolo? Como eu poderia presenciar tudo aquilo sem agonia? Já não era a própria visão da amiga sentada às suas costas a lembrança do que acontecera, o conhecimento da influência dela, a indelével, irremovível impressão do que a persuasão já conseguira... já não estava tudo contra mim?"

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