quarta-feira, 2 de maio de 2012

Nada além de um desejo

Um campo bem verde, cachorros correndo, girassóis em tamanha quantidade e uma velha casa no topo da montanha.

Frio, vento na medida exata e o sol fraco, porém, brilhante.

O cabelo dourado esvoaçando e o tênis surrado formavam o par perfeito para o moletom preferido.

Shorts, pois as pernas não sentiam a temperatura como os braços.

Após um tempo parada, admirando a paisagem, fizera um pedido.

Outro alguém surgira na cena.

Um coração pulsante na encosta do morro e um sorriso tímido que liberava endorfina à quilômetros de distância.

Poucas e leves nuvens, brisa calma e aconchegante e o soar dos pássaros.

Silêncio esteriótipo e uma euforia barulhenta do lado de dentro.

Um espaço cada vez menor entre os personagens. Respiração exagerada e uma sensação de paz espiritual.

Ao fundo, ouvia-se um som inapropriado para o momento. Uma música chamada realidade, que afastava toda a beleza do sonho.

Sim, sonho. Despertara e se deparara com nada mais, nada menos, do que um quarto escuro e rachaduras na parede.

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