Um campo bem verde, cachorros correndo, girassóis em tamanha quantidade e uma velha casa no topo da montanha.
Frio, vento na medida exata e o sol fraco, porém, brilhante.
O cabelo dourado esvoaçando e o tênis surrado formavam o par perfeito para o moletom preferido.
Shorts, pois as pernas não sentiam a temperatura como os braços.
Após um tempo parada, admirando a paisagem, fizera um pedido.
Outro alguém surgira na cena.
Um coração pulsante na encosta do morro e um sorriso tímido que liberava endorfina à quilômetros de distância.
Poucas e leves nuvens, brisa calma e aconchegante e o soar dos pássaros.
Silêncio esteriótipo e uma euforia barulhenta do lado de dentro.
Um espaço cada vez menor entre os personagens. Respiração exagerada e uma sensação de paz espiritual.
Ao fundo, ouvia-se um som inapropriado para o momento. Uma música chamada realidade, que afastava toda a beleza do sonho.
Sim, sonho. Despertara e se deparara com nada mais, nada menos, do que um quarto escuro e rachaduras na parede.
Nenhum comentário:
Postar um comentário