segunda-feira, 3 de setembro de 2012

São apenas devaneios de uma alma doentia

Apagou no sofá, noite passada; dos males, o pior. Desta vez conseguiu alcançar algo mais cômodo do que o chão da cozinha. Novamente, não ligou para os arredores, não ligou para nada. Era apenas ela e o estofado bordô.O teto ainda girava quando o subconsciente tomou conta do seu corpo e o levou para um lugar melhor, mais tranquilo. Apesar do agitamento do lado de fora, dentro, em sua mente, vivia-se o oposto. A calmaria era tanta que não chegava a sonhar. Não gostaria de ser surpreendida por barulho, caos. Mas, quem sabe... Talvez sonhasse. Talvez a mente fizesse o favor de apagar seus sonhos para que não desistisse de algo novamente.Seu espírito precisava descansar.Então durma minúsculo ser, somente durma. Relaxe a cabeça, cubra os pensamentos e descanse o coração, para sempre. Ou por apenas hoje.

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